quinta-feira, 12 de julho de 2012

A sustentabilidade em alta

Nunca se falou tanto em sustentabilidade e consumo consciente dos recursos naturais. Nos últimos anos, as indústrias de maneira geral têm procurado meios de produção menos impactantes e a utilização de materiais que poluam menos. Na moda não é diferente.
Você já pensou sobre o impacto que as roupas e acessórios que usamos podem  gerar no meio ambiente? Desde a origem da matéria-prima até o descarte pelo consumidor?
A pesquisa: ‘Eco fashion: consolidação de uma tendência ecológica na moda’, foi o ponto de partida para as reflexões sobre o sistema da moda diante dos princípios estabelecidos para um desenvolvimento sustentável: economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente correto. Conceber novos produtos para o vestuário, de acordo com estes princípios, é um grande desafio para moda.




Felizmente, a moda sustentável está “em alta” no Brasil. O Rio+20 teve como objetivo contribuir para a definição da agenda de desenvolvimento sustentável para as próximas décadas, contando com a participação de políticos, dirigentes do Estado, estudantes, pesquisadores e amantes do meio-ambiente. Sem dúvidas que o evento deu uma bela movimentada no país e trouxe muitas novidades verdes, culturais e para o mundo da moda.
Paralelamente a este cenário de moda rápida, poluente e exploradora, estamos vivendo em uma era na qual a indústria da moda direciona esforços para diminuir esses impactos causados no meio ambiente, seja através da reciclagem, de tecidos ecológicos ou de reaproveitamento. Os profissionais de moda têm procurado desenvolver produtos de forma sustentável, considerando a demanda de um consumidor consciente.




Como exemplo temos o estilista gaúcho Oskar Metsavaht, criador da Osklen, marca associada a projetos e parcerias sustentáveis com repercussão internacional e que utiliza tecidos ecológicos. A estilista gaúcha Anne Anicet tem o trabalho voltado ao desenvolvimento sustentável, reaproveitando resíduos têxteis das indústrias na confecção de novas peças. O estilista Alexandre Herchovitch já fez uma parceria com a ONG Florescer reaproveitando roupas usadas, transformando-as em novas peças. No reaproveitamento de retalhos, a marca de jeanswear Reserva usa as sobras dos jeans, que iriam ser descartadas, e voltam para a linha de processamento, fazendo com que os fios ganhem uma nova roupagem.




No segmento de cosméticos as inovações também estão presentes. A Natura, que foi considerada uma das empresas mais éticas do planeta, trabalha o conceito de sustentabilidade em todas as fases do processo de seus produtos, desde a criação até a distribuição nos pontos de venda.
A marca espanhola Adolfo Dominguez, que está no Brasil há pouco mais de dois anos, lança a linha Green Me. As peças da coleção são todas criadas levando em consideração o fator agressão zero ao meio-ambiente. Desde o plantio do algodão, até a chegada do produto final às lojas, nada agride a natureza. A coleção traz o selo da atitude correta em relação ao consumo de produtos, contribuindo de forma eficaz na preservação da natureza. E todas as embalagens da marca são 100% recicladas.
Exemplos de iniciativas como essas têm crescido entre profissionais guiados pelo mesmo valor: a sustentabilidade.





 É preciso ter um olhar mais ético e consciente a respeito da moda. E sem falar, que vale à pena investir em compras ecologicamente corretas.  Tenham absoluta certeza que é possível ser Sustentável com estilo!

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